Saturday, March 19, 2011

Do livro



Lendo "A máquina" de Adriana Falcão, eu fiquei doidinha de uma doidice só. Tentei economizar o livro fininho de letras grandes, lendo um pouquinho só por noite pra ele não acabar logo. Mas ontem de madrugada a estratégia foi-se no embalo da leitura que tem sotaque de casa. Era cada frase már linda, uma colada na outra, dava tempo nem pro suspiro.. Nem no milésimo de segundo da passagem de uma página pra outra, eu conseguia parar.. Isso porque meus zoinho já procuravam a linha de cima da folha seguinte. E meu coração ficava doido pra sentir a alegria de viver quando leio coisas assim que me tocam..

O livro restou com um monte de dobrinha, de orelha nas páginas com os trechos que amei. Orelhas discretas, porque o livro não era meu. Se fosse, tava tudo grifado.. Em algumas partes, acho que teria até meio que furado, de tanto que ia grifar e grifar e grifar com cara de besta.

"É o mundo que você quer? Então eu trago ele para você", prometeu Antônio para Karina e esse livro lindo aconteceu.