De franjinha, estive no laboratório de video da PUC ontem. Fui encontrar com o Renato que lá preparava seu sublime portifólio de jornalismo de TV. Pedro Bial e Fátima Bernardes, direto da Alemanha, sentiram arrepio. Não de frio, mas de concorrência. Deu saudade daquela sonífera ilha gelada.
Depois, ao som da radiola de agulha quebrada, tomamos cerveja no Marcílio e comemos "coisas gordas", como sempre quando nos encontramos. Deu saudade do frango à passarinho e da batata frita crocante da Marcília.
Às 22:30h em ponto fechamos a conta. A idéia era pegar o "Boca do Forno" aberto para comermos uma fatia de torta. Na esquina do Marcílio, Renato vislumbrou as luzes acesas, as mesinhas ocupadas e os portões de ferro ainda no alto. Saiu correndo feliz, dando pulinhos à lá "I'm singing in the rain". Na altura de um poste que fica a meio caminho "do Boca", as calças da figura saltitante estavam nos joelhos. Desconcertado, com a cueca branca e a cara vermelha de tanto rir, gritou: "Minha calça!!!!!!!!!", enquanto levantava a mesma. Duas meninas que passavam não puderam deixar de assistir. Deu saudades da Izabel presenciando aquela cena comigo.
Uma torta de prestígio calou a nossa boca por alguns minutos. Murmuramos apenas "Huuuuums" à medida que detonávamos a fatia. No caixa, não resisti ao bombom de moranguinho feito com Novomilk, segundo o Renato. De Novomilk ou Quick, ele abocanhou metade do meu depois de eu ter oferecido um inteiro só para ele. Indo embora, tive que presenciar uma frase clássica, bem do Renato Soares. Vendo a faixa pendurada com o slogan "Na copa, coma todos os dias na Boca do Forno", ele disparou em direção ao dono: "Ei, Márcio! 'Na copa, coma todos os dias na Boca do Forno e vire uma bola, né?'". O Márcio não conseguiu esconder o riso. Deu saudades dos dias de gula e de saladas no Boca do Forno.
Para celebrar e findar o encontro, fumamos um cigarro na pracinha ao som da música ao vivo do cantor mudo do 'A Granel' (essa parte só Renato vai entender). Nem precisamos pagar couvert, já que, de onde estávamos, dava para roubar o som do restaurante. Deu saudades de correr dali para chorar no sofá-cama azul do apê 1403. Muitas saudades do apê do edifício Key West que, há quase seis meses, conserva a luzinha verde da varanda apagada.
E quase todo o brilho do Coreu também foi junto com aquelas duas candangas duma figa...
Depois, ao som da radiola de agulha quebrada, tomamos cerveja no Marcílio e comemos "coisas gordas", como sempre quando nos encontramos. Deu saudade do frango à passarinho e da batata frita crocante da Marcília.
Às 22:30h em ponto fechamos a conta. A idéia era pegar o "Boca do Forno" aberto para comermos uma fatia de torta. Na esquina do Marcílio, Renato vislumbrou as luzes acesas, as mesinhas ocupadas e os portões de ferro ainda no alto. Saiu correndo feliz, dando pulinhos à lá "I'm singing in the rain". Na altura de um poste que fica a meio caminho "do Boca", as calças da figura saltitante estavam nos joelhos. Desconcertado, com a cueca branca e a cara vermelha de tanto rir, gritou: "Minha calça!!!!!!!!!", enquanto levantava a mesma. Duas meninas que passavam não puderam deixar de assistir. Deu saudades da Izabel presenciando aquela cena comigo.
Uma torta de prestígio calou a nossa boca por alguns minutos. Murmuramos apenas "Huuuuums" à medida que detonávamos a fatia. No caixa, não resisti ao bombom de moranguinho feito com Novomilk, segundo o Renato. De Novomilk ou Quick, ele abocanhou metade do meu depois de eu ter oferecido um inteiro só para ele. Indo embora, tive que presenciar uma frase clássica, bem do Renato Soares. Vendo a faixa pendurada com o slogan "Na copa, coma todos os dias na Boca do Forno", ele disparou em direção ao dono: "Ei, Márcio! 'Na copa, coma todos os dias na Boca do Forno e vire uma bola, né?'". O Márcio não conseguiu esconder o riso. Deu saudades dos dias de gula e de saladas no Boca do Forno.
Para celebrar e findar o encontro, fumamos um cigarro na pracinha ao som da música ao vivo do cantor mudo do 'A Granel' (essa parte só Renato vai entender). Nem precisamos pagar couvert, já que, de onde estávamos, dava para roubar o som do restaurante. Deu saudades de correr dali para chorar no sofá-cama azul do apê 1403. Muitas saudades do apê do edifício Key West que, há quase seis meses, conserva a luzinha verde da varanda apagada.
E quase todo o brilho do Coreu também foi junto com aquelas duas candangas duma figa...
2 comments:
ainda bem que minha cueca não estava furada!
e ainda bem que nós dois conseguimos nos encontrar pelo menos uma vez a cada quinzena!
o texto ficou lindo.
beijo.
eu não conseguira descrever minha única vida tão bem quanto vc. sim, porque tudo o que vc falou é a minha vida. a nossa. a única que quero lembrar e voltar a viver.
eu te amo tanto. ainda mais por ter registrado isso aqui. e ter me dado a chance de viver (mesmo que como um filme antigo)tudo isso novamente.
acho que serei demitida por chorar no trabalho.
queria gritar minha saudade.
saudades de vc, rena, coreu e key west 1403, marcílio e marcília, Let´s Boca!, mesinhas de madeira da a granel... de vc no meu sofá.
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